LVII

Bate, bate a hora, enfim!
Recolho no campo o que me sobrou.
As mãos vazias, os pés vazios
o peito oco e a alma murcha.

Das semeaduras nada vingou,
das colheitas, um novo plantio...
Espero pela esperança, pela chuva e pelo fim.

No comments:

Post a Comment