XLVII

Um perfume se desprende do teu rosto,
não reconheço mais as flores no jardim...
Imito o sol sobre a brancura da manhã
entorno o vento e repouso no vazio.

Não sou o mundo e bem podia,
não sou o amor e nem o quero...
Uma doçura se desprende do meu peito
como se fosse feito de alcaçuz
o meu respiro.

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